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domingo, 1 de abril de 2012
Conhecendo o Brasil
Baependi está inserida geograficamente no circuito das Águas de Minas, embora não explore ou possua fontes de águas minerais. Está situada à 4 quilômetros de Caxambu.
O primeiro destaque da cidade é a Igreja construída por Nhá Chica, religiosa que desenvolveu árduo trabalho em vida em nome de sua fé. Hoje são atribuídos a ela diversas graças alcançadas, algumas expostas em um museu anexo à igreja. Por tudo isso existe um processo de beatificação, atualmente no vaticano.
A igreja Matriz é do século XVIII e apresenta diversos estilos diferentes. Atualmente está tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico.
A possibilidade de prática de esportes radicais e turismo ecológico são justificados, graças principalmente às diversas cachoeiras e ao Parque Estadual do Papagaio.
O artesanato em bambu, palha e embira envolve diversas famílias da cidade e tem grande importância econômica. As peças são encontradas para compra na cidade, mas são principalmente endereçadas aos grandes centros do País e cidades turísticas.
Em 1818, quando a pequena Francisca, tinha apenas 10 anos de idade, a mãe passou desta vida para a outra, deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria aquelas duas crianças, de 10 anos Nhá Chica e, de 12 o Teotônio. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, aqueles meninos cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá” que quer dizer: “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade a todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: “... É porque eu rezo com fé.“
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a frequentar Baependi para conhecê-la, conversa com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.
Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.
Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor que desde então abriu, bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para Menores, que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje a “Associação Beneficente Nhá Chica” (ABNC) acolhe mais de 160 crianças entre meninas e meninos.
Ao longo dos anos, a “Igrejinha de Nhá Chica”, depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o “Santuário Nossa Senhora da Conceição” que acolhe Peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que o visitam, lhe pedem favores. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no “Registro de graças do Santuário”, podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intermédio de Nhá Chica.
A Venerável morreu no dia 14 de junho de 1895, contando 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiástica e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos Pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram, hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde são venerados pelos fiéis.
Capela de Nhã Chica em Sâo Lourenço foto extraída da internet,apenas como ilustração (vale conhecer Capela Nhá Chica em São Lourenço, Minas Gerais, construída pelo artista plástico Marco Aurélio)
segunda-feira, 12 de março de 2012
11 de março de 1911 - Mulheres são agredidas por usar saia-calça
Recebi uma amiga de presente a coleção do “Jornal do Século”.
Trata-se do “Jornal do Século”, editado pelo Jornal do Brasil, que traz os acontecimentos mais marcantes no período entre 1901 e 2000, como o início da Revolução Industrial, as duas grandes guerras, o homem no espaço, os movimentos literários e artísticos, as conquistas nos esportes, as mudanças nos sistemas políticos e os modelos econômicos. De 1901 à 2000 as principais notícias do Brasil e do mundo. Uma excelente fonte de cultura para toda a família. Ótimo para pesquisas escolares.
Os fatos noticiados mostram que muitas das notícias publicadas no século passado ainda são corriqueiras nos dias atuais. Um exemplo disso é o caso de duas mulheres que, em março de 1911, foram agredidas na Avenida Rio Branco (antiga Avenida Central), no Centro do Rio, por usarem saia-calça, moda em Paris na época.
11 de março de 1911 - Mulheres são agredidas por usar saia-calça, pararam o trânsito na Avenida Central e escaparam de um linchamento graças a dois delegados. O fato ocorreu às 17 horas, na calçada em frente ao Jornal do Brasil. um grupo de rapazes chamaram a atenção dos demais pedestres e pouco a pouco o grupo foi aumentando e, em pouco tempo as mulheres estavam cercadas. Somente as plumas de seus chapéus eram visíveis. Foram vaiadas e ameaçadas. As moças foram salvas por dois delegados, que romperam o cerco e as encaminharam para o interior da Camisaria Franceza. Do lado de fora, a população,ameaçava invadir o estabelecimento comercial. Foi necessário chamar a cavalaria e três automóveis policias para que as mulheres pudessem ser colocadas num táxi, que as retirou do local.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Mahatma Gandhi
"A desobediencia civil, um aspecto do Satyagraha, é uma violação civil, uma violação não-violenta das leis imorais do Estado. Outro aspecto do Satyagraha é a não-cooperação, a recusa de colaboração com o Estado, quando, na opinião do colaborador, ele se torna corrupto.
A não-colaboração é acessível, segundo Gandhi, até mesmo aos de mentalidade mais infantil, e pode ser praticada pelas massas. ela liberta o mundo das cadeias da violência, do alternar sem fim da ofensa e da vingança".
Mahatma Gandhi
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